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segunda-feira, 4 de abril de 2011
Lisboa
Lisboa tem lábios de Lua de noite ao luar.
São lábios de vulva macia de púbis tingida de sonho e de mar.
Nocturno
Num eterno murmúrio
Sibilam ao vento
Promessas de amor
De uma feiticeira
Que à noite se entrega.
O cântico é doce
A Lua está prenhe
Mas ao despertar
Esse mar salgado
Espraiado na areia
Vê que ela o engana.
domingo, 3 de abril de 2011
Fogo Sagrado
Surgindo nos meus sonhos
e encontrando-me a chorar
Prometeu lançou-me o fogo
que me pôs a navegar
Sem bagagem
só em chamas
cruzei os Oceanos
e desci ao fundo do mar
Daquela que eu antes fora
uma outra era nascida
numa multidão de peixes-Lua
que no céu se reflectia.
e encontrando-me a chorar
Prometeu lançou-me o fogo
que me pôs a navegar
Sem bagagem
só em chamas
cruzei os Oceanos
e desci ao fundo do mar
Daquela que eu antes fora
uma outra era nascida
numa multidão de peixes-Lua
que no céu se reflectia.
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